quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Feliz no Natal!!!!

No dia 22 de Dezembro… O Natal estava à porta e como é típico nas nossas bandas, metade das compras ainda não tinham sido feitas.
Eu falo por mim, já tinha comprado o que não devia, gasto o que não tinha e agora reparava que o mais importante ainda não exista no frigorífico nem na despensa. Mas tinha comprado coisas bonitas para mim e para os meus, coisas que provavelmente só eu ia achar graça. Mas estava feliz e com o espírito de Natal a abarrotar com o saldo negativo e com os cartões de crédito em níveis nunca antes atingidos.
Mas estava feliz…
Mais uma vez ia festejar o aniversário de um pirralho que nem é da minha família ou de algum amigo chegado.
Ia comer, beber, fumar… tudo em honra do puto.
Ele merece!
Esperava que todo o mundo entrasse nesta festa.
É só uma vez por ano e como tal deixamos de ser sovinas e gastamos tudo o que temos e o que não temos.
Ia-mos todos dar as mãos, Ia-mos todos cantar!
Entrei numa loja, num centro comercial qualquer e até me vieram as lágrimas aos olhos com tanto ESPIRITO de natal.
Vi crianças a gritarem com os pais porque não queriam aquela boneca. Queriam a outra que está na prateleira de cima, que é igualzinha, mas que tem uma marca que a torna na prenda ideal e só custa o dobro da primeira.
Vi pais a encherem as malas dos carros com garrafas, chocolates, bolos… tudo coisas de primeira necessidade.
O Natal é uma coisa boa… há harmonia entre os homens!

No dia 25 de Dezembro, acordei ainda mais feliz!

“Aleluia! Já Nasceu!!!”
“Estou muito Feliz!”

Daqui a pouco ia começar a tradicional abertura das prendas, o habitual “Muito Obrigado”!

O Dia estava lindo, não havia nuvens, só céu azul e sol.
Na lareira já crepitava a madeira de azinho, mesmo que não estivesse muito frio dentro de casa era necessário haver um lume para queimar o papel de embrulho. Neste dia não haveria recolha do lixo e se cada um queimasse o seu papel e caixotes, ou quem não tivesse uma lareira ou quintal para queimar os restos, ficasse com eles em casa, as ruas não ficavam com o aspecto terceiro mundista que era habitual nestas alturas.
Lentamente a malta lá se foi juntando na sala…
Eu estava muito feliz!
E finalmente chegou a hora… trocas de prendas, beijinhos, mais trocas de prendas e novamente beijinhos.
As prendas que demoraram minutos a embrulhar eram em segundos desprovidas de todos os pedacinhos de papel, lacinhos e fita-cola.
Eu imaginava que a minha felicidade devia ser igual à de tantos outros por esse mundo fora.
Tinha chegado a minha vez!
Alguém depositou uma caixa nos meus braços, deu-me uma “bejufa” e desejou um Santo e Feliz Natal.
Tal como os restantes, tinha num abrir e fechar de olhos a minha prenda aberta… uma camisa aos quadradinhos!
Senti uma joelhada na minha felicidade, mas esta ainda era a primeira, e no meio de tantas prendas engraçadas há sempre uma que… enfim…
Foi-me depositado, mais uma e outra prenda nos braços, sempre acompanhada com uns beijinhos e umas felicitações.
Um Pulôver!
Um Casaco!
Umas Luvas!
Definitivamente o meu estado de espírito entrou numa espiral de Felicidade para um estado quase de depressão.
Mas mantive-me sempre com um sorriso amarelo e um “Muito Obrigado”!
Ai o camandro, para que queria eu uma luvas???
Se queriam dar roupa, porque não a davam ao puto recém-nascido? Segundo diziam tinha nascido algures numa gruta, num berço improvisado e envolto nuns trapos velhos.
Mas não, todos teimavam em me dar roupa.
Só me apetecia gritar:
“Vamos fazer uma coisa engraçada… cada um fica com o que comprou!”
Pensei inicialmente que isso seria uma boa ideia, mas também a tive que deixar de parte. Isto porque se o fizéssemos ia ficar com uns três ou quatro Cachecóis da Floribela, e umas três ou quatro T-shirts também da tal Ilustre persona.
Azar!
Mas o Natal é uma vez por Ano, ao contrário daqueles que gostam de oferecer roupa, e que dizem que o Natal é sempre que o homem quer.
Para o Ano que vem… talvez alguém se digne a oferecer-me qualquer coisa apropriada.
Uma Aparelhagem de som!
Um Portátil!
Uma Play Station!


Um Feliz Natal Para todos são os votos do Procrastinador

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Uma Aventura

Vou contar uma aventura acabadinha de se realizar!

Local: Primeiro andar do meu local de Trabalho (sim eu também tenho um local de trabalho)

Fui à casa de banho... quando estava a entrar na casa de banho ouvi uma voz a dizer:
"Espere, necessito de falar consigo!"
A porta fechou-se e eu dirigi-me a um urinol. Sinto a porta do WC abrir e a mesma voz recomeça:
“É só dois segundos…”, começa a despejar qualquer coisa sobre uma impressora HP1100. Eu entretanto comecei a despejar o que tinha na bolha...
A voz continuava a matraquear sobre não sei quantas impressões...
Acabei de mijar...
Dei as sacudidelas da ordem...
Fechei os botões das calças e virei-me para lavar as mãos.
A voz continuava a palrar, agora já ia em qualquer coisa sobre uma aplicação... e eu comecei a lavar as mãos...
Quando terminei e sequei as mãos tive que interromper a tal voz. Disse-lhe que não percebi nada do que estava para ali a dizer... uma vez que estava a dar uma mija, e que certamente também não gostava de me ter na casa de banho a tagarelar enquanto fazia o mesmo.
A "SENHORA" (sim era uma senhora!), abriu muito os olhos, olhou para todos os lados, ficou muito vermelha e saiu disparada da casa do WC dos homens.
Eu abandonei de seguida o mijatório, à espera de encontrar a senhora na parte de fora à minha espera, mas nada!
A Senhora tinha desaparecido numa questão de segundos.
Surge-me agora uma questão…
Será que a senhora se evaporou, porque não gostou da minha resposta?
Ou será que ao reparar, que estava numa casa de banho para homens a palrar como se estivesse no café da esquina, ficou de tal forma envergonhada que se foi enfiar num canto escuro algures no Edifício onde trabalho???

MENTIRA

Tenho vindo a acompanhar na TSF uma rubrica em que se aborda todos os dias um Filósofo diferente sobre o tema "MENTIRA" e tenho ouvido coisas muito engraçadas. Uma Lili Caneças a dizer que "estar vivo é o contrário de estar morto"... é daquelas coisas que nos fazer sorrir mas um filósofo de
Renome, dizer que a mentira é o inverso da veracidade... enfim parece-me um pouco estúpido demais para alguém cuja função é pensar!!!
Tenho ouvido coisas engraçadas tipo do género...
A mentira é moralmente e éticamente aceite e em muitos casos exigível!
Meus amigos, como tenho andado enganado durante estes anos todos. A minha velhota prendava-me quase todos os dias com um par de estalos para eu aprender a não mentir.
“Mentir é feio!”
“Só os meninos feios mentem!”
E agora, depois de ter levado uma infância a levar no pelo, vêm dizer que afinal a mentira é moralmente e eticamente aceite. Pior ainda… que em muitos casos é exigível!
Eu desde tenra idade a fazer o que estava bem e a sociedade a alienar-me durante esse período, o mais importante da enculturação.
Agora reparem:
Se uma senhora nos perguntar se está gorda, a sociedade, a ética e a moral exigem que um homem diga:

"Não senhora está muito bem assim!"
Mas se for uma mulher a responder... mesmo que a outra esteja mais magra que nem um caniço, diz qualquer coisa como:

"Estás mais gorda!" ou
"Pensei que estavas grávida!" ou
“Querida, hoje em dia os homens gostam de mulheres com grandes curvas!”

Outro exemplo:
Se a mulher perguntar ao marido ou namorado se lhe anda a pôr os cornos; tal como em relação ao peso o homem deve sempre dizer
"Claro que não!” Seguido de um “fofinha... na minha vida só existes tu!"

Mas se for uma mulher a perguntar a uma amiga, a resposta passa a ser:
"Não tenhas dúvidas!” ou
“Claro que sim!” seguido de “não acredites no que ele diz... ele deve andar enrolado com uma vadia qualquer!" ou
“Os homens são todos iguais!”

Onde quero chegar é que em ambos os casos a resposta foi uma MENTIRA exigida no momento.

terça-feira, 28 de novembro de 2006

A verdadeira História…

Meus Amigos,

Descobri recentemente que há muitas pessoas que desconhecem o que aconteceu no dia 25 de Dezembro. Em inquéritos feitos na rua um grande número de abordados, respondia com coisas tão disparatadas como “ o Dia da Independência”.
Afinal o que aconteceu? Porque será esta data recordada todos os Anos?
Se isto fosse uma reportagem, os intervenientes iriam aparecer com a cara desfocada ou tapada com a voz distorcida electronicamente. Mas como não se trata de um trabalho jornalístico com imagem e som, decidi unicamente alterar o nome das partes, bem como ignorar o nome dos locais onde se desenrolou os acontecimentos, protegendo assim o direito ao anonimato.
Ora bem, a História passou-se à uns anos numa Aldeola onde todos os habitantes seguiam as normas da boa conduta.
Os Homens todas as noites reuniam-se na Tasca a enfrascar e a jogar à sueca enquanto as mulheres ficavam em casa a cozer as meias, a limpar a casa ou na fofoca umas com as outras, à espera do regresso dos maridos para o tradicional enxerto de porrada, seguido de uma sessão de sexo rápido unilateralmente consentido.

Entretanto surge um marmanjo que começa a namoriscar uma maluca muito prendada lá da terra.
Um dia, a tal maluca, vamos chamar-lhe “MARIA” (nome Fictício), disse ao marnajo que estava grávida. Ele ficou em pânico... porque estava certo que ia levar nas trombas do pai dela.
Uma vós dentro dele dizia: "O Filho não é teu! O Filho não é teu!" Ele começou a matutar no assunto.
Não se lembrava de ter dado qualquer pinocada com a "Maria" (nome Fictício), mas como normalmente os encontros aconteciam depois da ida à tasca, não tinha qualquer certeza.
Entretanto começaram a surgir alguns boatos, de um velho barbudo, com botas de cano alto pretas e com um casaco vermelho, ter sido visto, várias vezes, a altas horas da noite a rondar a casa onde morava a "Maria" (nome Fictício).
O marmanjo, vamos chamar-lhe "José" (nome Fictício)... Decidiu ter uma conversa com a "Maria" (nome Fictício). Não estava disposto a levar uns acoites do pai dela e ser obrigado a casar, se não fosse mesmo o pai da criança.
E assim foi, encheu-se de coragem e perguntou à "Maria" (nome Fictício) se tinha dado alguma cambalhota com outro homem, e já agora, se alguma vez tinha dado alguma cambalhota com ele...
A "Maria" (nome Fictício) inicialmente ainda respondeu que isso não interessava nada, que o mais importante era o Amor, mas "José" (nome Fictício) tanto insistiu que ela lá confessou nunca ter dado uma cambalhota com ele e que realmente tinha tido um caso sem importância com, vamos-lhe chamar-lhe, "Espírito Santo" (nome Fictício).
"José" (nome Fictício) começou aos Gritos:
"Ai Jesus! Ai Jesus, que o teu pai mata-me!"
E “Maria” (nome Fictício) respondeu-lhe:
"É isso! Não mexas mais! Vamos chamar-lhe “Jesus” (nome Fictício) se for menino e Hermengarda (nome Fictício) se for menina!"
"José" (nome Fictício) pensou um bocado e achou que era um nome bom para um filho seu e o melhor para um filho que não era seu...

Na época dos factos, as mulheres tinham menos valor que excremento de um abutre, até havia uma lei que permitia aos homens apedrejar até à morte uma mulher adúltera.
Foi aí que "Maria" (nome Fictício), apesar de ser analfabeta de pai e de mãe de parva não tinha nada, se lembrou de inventar a história que hoje quase todos conhecem. O "José" (nome Fictício) que tinha aquele cérebro completamente avinhado encarregou-se de espalhar a história na tasca lá do bairro.

Inicialmente pareceu que a história ia pegar, se não fosse o caso de uma prima da “Maria” (nome Fictício), vamos aqui chamar-lhe de “Isabel” (nome Fictício), que segundo diziam as más-línguas era estéril, ter engravidado.
A “Isabel” (nome fictício) era uma cota, já mesmo muito cota, casada com, vamos chamar-lhe “Zacarias” (nome Fictício), que era além de Sacerdote, um grande pieleiro com problemas de testosterona.
Segundo testemunhas também aqui tinha sido avistado um sujeito barbudo, com botas de cano alto pretas e com um casaco vermelho a rondar a casa, da prima de “Maria” (nome Fictício), a altas horas da noite.
Também aqui, após insistência de “Zacarias” (nome fictício), “Isabel” (nome fictício) confessou ter tido um caso com um tal de "Espírito Santo" (nome fictício).
O Sacerdote "Zacarias" (nome fictício), parece que começou aos Gritos:
"Ai João! Ai João, que eu vou-te matar!"
E “Isabel” (nome Fictício) respondeu-lhe:
"É isso! Não mexas mais! Vamos-lhe chamar João (nome Fictício) se for menino e Joaquina (nome Fictício) se for menina! E já agora, não me mates porque depois ficas sem ninguém para te cozer as meias e para dares o tradicional enxerto de porrada, seguido de uma sessão de sexo rápido unilateralmente consentido quando voltas da Tasca.”
"Zacarias" (nome fictício) acalmou, pensou um bocado e achou que era um nome bom para um filho seu e o muito provavelmente o melhor para um filho que não era seu...
Para agravar a situação, já em si bastante periclitante, surge a notícia que, “Herodes” (nome fictício), que era o manda chuva lá da terra, andava à procura de um individuo barbudo, com botas de cano alto pretas e com um casaco vermelho, que tinha sido avistado a rondar a moradia dele a altas horas da noite e cuja mulher estava grávida.
Segundo o que consta, “Herodes” (nome fictício) queria-lhe fazer a folha e mais… fazer a folha a todos os que sabiam que o tal noctívago barbudo, com botas de cano alto pretas e com um casaco vermelho, era o responsável pelo aumento dos índices de natalidade da terreola.
Lançou uma mega operação de captura com o nome de código “Pai Natal”.
Isto foi o bastante, para “José (nome Fictício) fugir com “Maria” (nome Fictício) durante a calada da noite.
Sabe-se que andaram escondidos de residencial em residencial, tendo durante esse período, o “José” (nome Fictício) deixado de beber, aproveitando para se dedicar mais à “Maria” (nome Fictício).
Até que num lindo dia, estavam os dois a comer uns pasteis, a “Maria” (nome Fictício) entrou em trabalho de parto. No meio da aflição recolheram-se num abrigo, que posteriormente se veio a constatar tratar-se de um abrigo para o gado, e foi aí que nasceu a criança!
Mas a história meus amigos, não acaba aqui!
O manda chuva lá da terra, entretanto continuava a operação com o nome de código “Pai Natal”.
Limpou o sarampo a todos os velhotes que apareciam de barbas, botas de cano alto pretas e casaco vermelho, bem como a todos os filhos bastardos dos velhotes.
Falta ainda acrescentar que uns dias após o nascimento da criança, que como era menino se passou a chamar “Jesus” (nome Fictício), apareceram três marmanjos para visitar o casal de fugitivos.
Vinham supostamente a seguir uma estrela… uns meses antes cada um tinha encontrado a sua.
“Maria” (nome Fictício) tratou uns dos sujeitos pelo nome de “Gaspar” (nome Fictício) o que espantou um pouco “José” (nome Fictício), mas não aprofundou de onde se conheciam.
Após o nascimento do puto “José” (nome Fictício) tinha voltado a enfrascar e a jogar à sueca, enquanto agora a mulher ficava a mudar as fraldas ao Pirralho, de forma que durante a visita estava quase em coma alcoólico e pouco mais disse do que abrir a boca e vomitar.
Segundo, novamente fonte segura, “Maria” (nome Fictício) terá discutido com os outros dois visitantes. A conversa, parece ter rondado à volta da Prima “Isabel” (nome Fictício) e o facto de não respeitarem a terceira idade, bem como da mulher de Herodes (nome Fictício). Tendo quando a esta dito qualquer coisa como:
“Baltazar, se ela é branca o marido é branco, como querias tu que não dessem conta se o filho nasceu preto?”
Meu amigos… foi este episódio que marcou para todo o sempre a data 25 do décimo segundo mês de cada ano.
Há outras versões igualmente credíveis como esta, mas será que alguma vez vamos ter a certeza absoluta dos factos???
Com o tempo as testemunhas vão desaparecendo, os sobreviventes já pouco ou nada se lembram… por isso o signatário lança aqui o repto:
Se alguém souber de testemunhas vivas que possam ajudar para desvendar na totalidade este mistério que avance. Não podemos deixar que daqui a alguns anos os poucos que hoje se lembram o que é o Natal, comecem a responder em inquéritos feitos na rua que no dia 25 de Dezembro se festeja o “Dia da Independência”.

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Borat Sagdiyev

Alguém sabe quem é??? Não????
Meus amigos, acredito que as pessoas saudáveis podem ignorar quem é este senhor, mas os Procrastinadores que não sabem, não são dignos de fazerem parte da grande família de Proteladores.

E se eu disser que é um polémico jornalista do Cazaquistão????

Já começa a fazer luz nessas cabecinhas caniçadas????

Pois é, o Senhor Borat Sagdiyev é um polémico jornalista do Cazaquistão, ou melhor é um alter ego de Sacha Baron Cohen mais conheido por gangster e ‘rapper’ Ali G, que teve um programa televisivo que em Portugal até passou na Sic Radical.

Este senhor à coisa de um ano esteve cá em Portugal, na cerimónia de entrega dos prémios europeus da MTV.

Todos sabiam que o Homem não bate bem da mona e esperavam umas saídas menos próprias. O que ninguém tinha previsto, foi que humor e mau gosto era aqui encarnado na mesma pessoa.
Isto ainda por cima num programa com uma audiência global.

Citando o meu pasquim do pequeno almoço…

“Na ocasião, Borat disse que Shakira era o nome para vagina na sua terra (Cazaquistão), que Madonna era um “travesti muito convincente” só denunciado pelos testículos e pelas mãos, que as Pussycat Dolls eram “umas pu*** internacionais” e foi de mais mau gosto ainda quando brincou com o facto de Freddie Mercury (Queen) – que travestizou – ter morrido de sida.”

Isto só, já é motivo para um post… mas ainda há mais.

Este Senhor, meus amigos, levou nas BENTAS!!!

Acreditem!

É pena que tal agressão tivesse demorado tanto a ocorrer, mas já diz o velho ditado “mais vale tarde do que nunca”.
Este glorioso episódio aconteceu numa rua de Nova Iorque quando dois actores britânicos decidiram ir beber uns copos a um bar depois de terem marcado presença no programa televisivo ‘Saturday Night Live’.

O Primeiro Actor, já sabem quem é… é o Ilustre que levou nas trombas.
O Segundo, é Hugh Laurie mais conhecido por Dr. House série que está em exibição na TVI .

Perguntam agora:

- Mas o que é que estes dois senhores fizeram?

O Segundo, pelos vistos evitou que o Anormal do primeiro levasse ainda mais na cabeçorra.

O Primeiro… de acordo com o jornal britânico ‘The Sun’, não resistiu a fazer uma gracinha e abordou uma pessoa na rua, tendo-lhe dito:

“Adorei as suas roupas. São bonitas! Posso comprá-las? Quero fazer sexo com elas.”

TARUZ!

O Individuo não achou piada nenhuma e espetou-lhe um murro no nariz!

Nós sabemos que anda muito boa gente na rua a pedir que alguém as aborde e lhes diga algo parecido.
Mas como não encontrei qualquer foto da indumentária do transeunte, e sabendo do que Borat é capaz, decidi deixar aqui bem claro, que estou disponível, mediante pagamento das passagens e estadia, de testemunhar em Tribunal a favor do agressor, como testemunha abonatória.

Por agora é tudo. Um Abraço a todos!

P.S. – BORAT, se fizeres uma oferta melhor talvez ainda me torne no teu melhor amigo!

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

‘Sexonâmbulo’


Ao contrário dos outros dias, hoje acordei bastante cedo. Levantei-me tomei banho e sentei-me na cozinha a olhar para o frigorífico. Apetecia-me tomar o pequeno almoço mas não tinha vontade de ir buscar o leite, aquecer água, cortar pão… enfim… decidi pegar nas chaves do carro e ir até ao cafezito mais perto, para tomar o tão desejado café e comer uma tosta mista.
Antes de entrar no café, resolvi passar no quiosque para comprar o Correio da Manhã, um Jornal que eu costumo comprar quando não tenho acesso ao jornal Metro ou ao 24 horas. Gosto deste Jornal porque tem noticias curtas, algumas fotos de boazinhas do Jet qualquer coisa, e muitos anúncios.
Lá fui então para o cafezito, sentei-me, pedi a ração matinal e passei os olhos pelos títulos.
Neste momento devem estar a pensar… será que este gajo se deu ao trabalho de escrever esta treta só para nos contar como foi o pequeno-almoço?
Mas não meus amigos!
Estou a escrever para vos relatar uma notícia que li. Uma notícia que falava sobre Sexonâmbulos.

Dizia assim:

“Dormem profundamente e tentam ter relações sexuais ao mesmo tempo, muitas vezes à força. Sem qualquer recordação do que fazem, os ‘sexonâmbulos’ chegam a ir para a rua, onde têm sexo com estranhos. Trata-se de um distúrbio do sono raro, que precisa de tratamento médico.”


?????????

“Ressonar, falar, andar pela casa, ir para a rua são tudo situações de desordens provocadas durante o sono. Ter relações sexuais enquanto se dorme também é – apesar de ser menos frequente. Quem assim se comporta é chamado de ‘sexonâmbulo’ e sofre de ‘sexomnia’, uma variante das parassónias, doenças caracterizadas por comportamentos anormais que acontecem durante o sono.”

?????????

A Noticia era extensa, falava sobre a tal doença, dizia ainda que existiam mais de 80 doenças do sono, referia um relato da revista ‘NewScientist’ e tinha ainda uma entrevista. Enfim, muitas letras, muitas palavras, algumas delas nem sei o que querem dizer, como por exemplo “enurese”, “parassónia”, “paroxística”, entre muitas outras.

Eu já tinha ouvido falar em algumas das doenças descritas na notícia, mas nunca sobre Sexonâmbulos.

Desculpem-me os que sofrem de tal doença, mas isto parece-me um pouco Procrastinação!!!!!

Pensem comigo…

Um tipo está em casa com a mulher na cama. Levanta-se, sai de casa, vai para a rua, onde tem sexo com estranhos, ou vai para casa da vizinha. Depois volta para casa, mete-se na cama e “continua”(???) a dormir.
A mulher coitada, fica preocupada com a doença do marido. Leva-o ao médico e explica ao Sr. Doutor (este também sofre da mesma doença, levanta-se, entra no carro, faz 25 KM e vai para casa da secretária todas as noites) o que se passa com o marido.
Volta depois para casa mais conformada e com instruções do médico, sabendo agora que o marido não lhe anda a enfeitar a testa, mas que sofre de uma doença rara do sono.

HUMMMMMM, sim senhor!

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Procrastinar do Lat. “procrastinare”

Deixar para o dia de amanhã; adiar; protelar; demorar; espaçar; deferir; usar de delongas; moroso; indolente; enfim… aquele que procrastina.
Já consultei médicos especialistas, bruxos, videntes e todos me dizem que o meu mal é crónico, não tem cura.
Quando me diagnosticaram esta, chamemos-lhe doença, fiquei destroçado, se até aqui não me apetecia fazer nada, daí em diante passei a fazer ainda menos. Foram uns 37 anos terríveis, a sofrer em silêncio.
Naveguei na World Wide Web na esperança de encontrar um antídoto para o meu mal e a única coisa que descobri, é que existem milhares como eu.
Esta descoberta, foi um bálsamo, um tónico, um elixir, uma poção mágica, um trampolim para uma nova vida.
Passei as semanas seguintes, a procrastinar pela primeira vez sem qualquer dor, até que na semana passada acordei e pensei:

“PORQUE NÃO FAZES UM BLOG?”

Pensei, avaliei a trabalheira que isso iria acarretar e finalmente decidi:

“É ISSO! VOU FAZER UM BLOG!”

E de seguida adiei para o dia seguinte.
Tomar uma decisão destas num único dia e passar á prática, é uma canseira muito grande. Assim andei a protelar estas últimos dias… e hoje, em vez de tomar banho, escanhoar a barba e lavar os dentes; sentei-me à frente do computador e arregacei as mangas.
Aqueles que padecem do mesmo mal que eu, devem imaginar a fadiga que é escrever estas linhas. Mas acreditem, valeu a pena!
De seguida vou-me deitar um pouco para recuperar as forças (deixo o almoço e o jantar para amanhã) e depois, amanhã durante a manhã, talvez a seguir ao pequeno almoço…melhor ainda, a seguir ao almoço, decido de devo retomar esta empreitada ou procrastinar para o dia seguinte.

Um Abraço