quinta-feira, 24 de abril de 2008

Quiet Riot

Cum On Feel The Noize
(life 1983)



Não me lembro o que fazia quando saiu esta musica dos Quiet Riot, mas uma coisa é certa... continua a entrar no ouvido.

Cum on feel the noise
Girls rock your boys
We'll get wild, wild, wild,
Wild, wild, wild
So you think I got an evil mind, I'll tell you honey
And I don't know why
And I don't know why
So you think my singing's out of time, it makes me
money
And I don't know why
And I don't know why anymore
Oh no
[Chorus]:
So cum on feel the noize
Girls rock your boys
We'll get wild, wild, wild,
Wild, wild, wild,
So cum on feel the noize
Girls rock your boys
We'll get wild, wild, wild,
Until dawn
So you think I got a funny face, I got no worries
And I don't know why
And I don't know why
So I'm a scruff bag well it's no disgrace, I'm in no hurry
And I don't know why
I don't know why anymore
Oh no
[Chorus]
So you think we are the lazy type, you should know better
And I don't know why
I don't know why
And you say I got a dirty mind, I'm a mean go getter
And I don't know why
And I don't know why anymore
Oh no
So cum on feel the noize
Girls rock your boys
We get wild, wild, wild,
Wild, wild, wild...

Um Abraço
O Procrastinador

Mais uma Homenagem Justa

Como hoje é Sexta-feira, quer dizer… é Quinta-feira, mas vésperas de feriado, e para um procrastinador sempre que o dia é anterior a um dia de “fazer menos que nada” é SEXTA.

Mas não estou com vontade falar do calendário do procrastinador que mesmo tendo algumas semelhanças com o calendário gregoriano, e fazendo mesmo muitas homenagens ao longo da semana a S. Gregório, hoje não é para cá chamado.

Hoje quero fazer uma homenagem a um grande figurino da praça pública. Não vou já dizer quem é este senhor para manter algum suspense e desta forma fazer figas para que o meu querido leitor chegue pelo menos ao 5 parágrafo deste post.

O meu laureado foi condecorado… e agora espantem-se que vou enumerar as condecorações:

Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (Portugal)
Grã-Cruz da Ordem do Libertador (Venezuela)
Grã-Cruz da Estrela Polar (Suécia)
Grã-Cruz da Ordem de Francisco Miranda (Venezuela)
Comenda de Benemerência da Cruz Vermelha
Cavaleiro Honorário da Ordem Bizantina do Santo Sepulcro
Medalha “Pro Mérito” do Conselho da Europa
Medalha de Honra da Cidade do Funchal
Medalha de Honra do Município de Santa Cruz
Colar de Honra do Município de S. Vicente
Orden Communidad del Municipio de Chacao
Orden don Ricardo Montilha, Orden Juan Guilhermo Irribarren, Orden Saurau de Aragua e Orden Jacinto Lara, atribuídas pelos respectivos Estados venezuelanos
Medalha de Reconhecimento, Medalha de Serviços Distintos e Medalha de 20 Anos de Bons Serviços, todas da Liga dos Bombeiros Portugueses e Medalha Comemorativa dos 50 Anos dos Bombeiros Voluntários Madeirenses
Deixando a condecoração que para mim foi a mais notável para o fim… Medalha de Serviços Distintos do Corpo Nacional de Escutas.
Então já sabem de quem estou a falar? Não?
O senhor é mesmo que não pareça, licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, tendo sido professor nos ensinos técnico e secundário. É professor convidado da Universidade Independente de Lisboa.
Foi director do Centro de Formação Profissional da Madeira, assim ingressando na função pública, a cujos quadros pertenceu, depois de concluído o estágio de advocacia. Por ter passado à situação de aposentado, já não faz parte dos quadros do Centro de Formação Profissional da Madeira.
Como jornalista, foi director do diário Jornal da Madeira e ainda colabora semanalmente com este matutino. Também é colaborador de vários meios de comunicação social nacionais, regionais e de países de emigração portuguesa.
Foi dirigente cooperativo e, nessa qualidade, administrador de empresas, pertence aos corpos gerentes de várias instituições de solidariedade social, sendo ainda presidente da direcção da "Fundação Social-Democrata da Madeira", embora sem funções executivas.
Cumpriu o serviço militar como Oficial de Acção Psicológica em Lisboa, e na Madeira.
Co-fundador na Madeira do Partido Social Democrata, vem presidindo às suas Comissões Políticas Regionais, integrou as respectivas Comissões Políticas Nacionais, incluso como vice-presidente de uma, sendo actualmente vogal por inerência, tendo sido presidente da Mesa do Congresso Nacional do referido Partido. É presidente honorário da Juventude Social-Democrata da Madeira.
É vice-presidente do Partido Popular Europeu.
Vem sendo sucessivamente eleito deputado à Assembleia da República e à Assembleia Legislativa da Madeira, onde esteve um ano e meio como líder da sua bancada, mas desde então optou sempre pelo cargo de Presidente do Governo Regional, que exerce desde Março de 1978. Nesta qualidade, é membro do Conselho de Estado (quer dizer que “escarmenta” o Sr. Presidente da República), do Conselho Superior de Defesa Nacional e do Conselho Superior de Segurança Interna, da República Portuguesa.
É membro do Comité das Regiões da União Europeia, do qual foi já Vice-Presidente (2000 e 2001), tendo representado Portugal no Conselho Consultivo da Política Regional e Local da Comunidade Europeia. Desde 1978 é membro do Congresso dos Poderes Locais e Regionais do Conselho da Europa, onde preside à delegação portuguesa.
Foi o presidente da Conferências das Regiões Periféricas da União Europeia, entre 1978 e 1996, da qual é agora Presidente Honorário.
É membro-fundador da Assembleia das Regiões da Europa, a cujo “bureau” já pertenceu.
É doutorado «honoris causa» em Ciências Políticas pela Universidade de S. Cirilio (Itália).
Em 19 de Fevereiro de 2007, apresentou a demissão do cargo de Presidente do Governo Regional em protesto contra a nova Lei de Finanças Regionais que o governo de José Sócrates apresentou. A sua renúncia levou o Presidente da República a dissolver a Assembleia Legislativa da Região, após parecer do Conselho de Estado e a convocar eleições antecipadas para 6 de Maio de 2007, que de novo veio a vencer, desta feita com maioria reforçada.
Agora já devem saber de quem estou a falar certo???

Ainda Não? Ai o Caneco…

Estou a falar do Sr. Dr. Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim, que nasceu no Funchal a 4 de Fevereiro de 1943.

Acabou! Já sei que a partir do parágrafo anterior vou começar a falar para o boneco, uma vez que o meu caro e estimado leitor, já sabe quem é a figura em causa e certamente já começou a navegar por sites de pouca roupa e de exercício físico extremo, deixando para trás a seborreia do Procrastinador. Isso por um lado é bom, porque sabendo que não há leitores não necessito de me inquietar com as calinadas gramaticais e erros ortográficos que abundam os meus posts. Mas se por mera desatenção ainda houver alguém a ler, acreditem que sei escrever… se quiserem auferir a prova, mandem-me soletrar qualquer marca de cerveja nacional ou internacional, bem como vinhos e outras bebidas espirituosas de elevado teor alcoólico.

Voltando ao Dr. Alberto do lindo jardim que é a Madeira (segundo dizem, porque nunca lá coloquei os cotos).

Esta semana, fiquei encantado quando fiquei a saber, que o Sr. Alberto João podia ser candidato à liderança do PSD.

Depois da demissão de Menezes, algumas figuras do PSD madeirense sugeriram a candidatura de Jardim, mas na altura o líder regional considerou-se "um general sem tropas" no Continente.

"Não admito avançar. Como não tenho tropas, não vale a pena fazer efabulações sobre isso", defendeu Alberto João Jardim, explicando depois que "um general não deve ir a batalhas se não tiver tropas".

Depois de já ter deixado um lamento por "não ter condições" para disputar a eleição, na passada segunda-feira, durante uma inauguração na Ribeira Brava, o líder madeirense afirmou que "está naquela fase da vida em que já não é candidato ao que quer que seja", estando apenas interessado no "bem de Portugal e tempos ainda mais felizes para o povo madeirense".

Alberto João Jardim sublinhou a importância da "reconstituição da Aliança Democrática (AD)", lamentando que o PSD estivesse a "perder tempo a discutir pessoas quando o essencial é discutir projectos".
Ontem (dia 23 de Abril) Patinha Antão manifestou a sua "preferência" por Alberto João Jardim em declarações aos jornalistas, no hall do Hotel Altis, em Lisboa, onde tem a sua sede de candidatura.
"Se porventura não vencer, quero deixar absolutamente claro que gostaria que o candidato vencedor fosse o Dr. Alberto João Jardim", disse, elogiando "a capacidade de liderança e a capacidade de ter vitórias" do presidente do PSD/Madeira.
"É de longe a segunda escolha", considerou, adiantando que ia apresentar ao Conselho Nacional do PSD "as razões desta preferência" por Alberto João Jardim.
Na mesma altura, decorria no mesmo local um almoço (parece-me que esta malta passa a vida em almoços e jantares) entre os presidentes das distritais do PSD de Lisboa e do Porto,
O presidente das distritais do PSD de Lisboa repetiu que defende a candidatura de Alberto às eleições directas para a liderança do PSD. Fiquei com a convicção que ainda não havia certezas, para isso certamente seria necessário um jantar e talvez mais dois almoços.
Nos diários de hoje fiquei a saber que Alberto João Jardim está ainda a ver que apoios consegue reunir contando para já com o sim dos presidentes das distritais de Lisboa, Porto e Algarve, para além de Madeira e Açores.

Penso que os Presidentes das distritais do Algarve, Madeira e Açores se devem ter juntado aos outros dois no Hotel para o Jantar, indo depois todos juntos até ao Bairro Alto beber um caneco.
O líder regional, dizem os Jornalecos hoje, está disponível para concorrer à presidência do PSD, mas jardim só avança se achar que tem grandes hipóteses de ganhar.
No PSD Madeira, a eventual candidatura de Alberto João Jardim é vista como a melhor solução para, dizem, «sacudir o pó» ao partido e garantir a vitória em 2009.
Meus amigos, espero para ver… TROPAS afinal até existem no continente, mas cheira-me que o Alberto João vai fazer exigências às “tropas”.
Por isso se o Sr. Alberto vencer as directas, não me espantava que no próximo ano se fizesse um desfile de Carnaval na Assembleia da República com todos os deputados do PSD, encabeçados pelo seu líder.
Não me espantava ainda, se o Sr. Alberto vencer as directas, uma reconstituição da Aliança Democrática (AD).
Só de pensar fico em pulgas… um desfile de Carnaval na Assembleia da República com todos os deputados do PSD e CDS com um Rei Alberto e uma Rainha Portas.
Um Abraço a todos e um forte abraço a este grande SENHOR DR. ALBERTO JOÃO CARDOSO GONÇALVES JARDIM.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Vai tomar no cu!!!

Puta Vida Merda Cagalhões



Isto é verdadeira musica de intervenção actual!

“Puta Vida Merda Cagalhões”

”Por não ter condições de vida
E ver sinais de mal a pior
Desculpem a linguagem
Mas não tenho outra melhor
Desculpem a linguagem
Mas não tenho outra melhor
É muito duro ser pobre
E mais duro é com certeza
Um pobre ser toda a vida
A lixeira da nobreza
Um pobre ser toda a vida
A lixeira da nobreza

Puta vida merda cagalhões
Porque será que tem que ser assim?
Os casebres e as mansões
Desigualdade sem ter fim

Puta vida merda cagalhões
Até parece que sou filho do azar
Pois até o Euro Milhões
Só merda me está a dar

A Expo 98
Tanta nota ali perdida
E tantos pobres pedintes
Sem terem nada na vida
E tantos pobres pedintes
Sem terem nada na vida
Não é defeito não ter
Nem para cagar, um penico
Defeito é ir tirar
Ao pobre para dar ao rico
Defeito é ir tirar
Ao pobre para dar ao rico

Puta vida merda cagalhões
Porque será que tem que ser assim?
Os casebres e as mansões
Desigualdade sem ter fim

Puta vida merda cagalhões
Até parece que sou filho do azar
Pois até o Euro Milhões
Só merda me está a dar

Estádios de futebol
Oferta de mão beijada
A quem já ganha milhões
E milhões sem ganhar nada
Ser pobre não é defeito
E ser rico também não
Defeito é ver um pobre
E não lhe dar um tostão
Defeito é ver um pobre
E não lhe dar um tostão

Puta vida merda cagalhões
Porque será que tem que ser assim?
Os casebres e as mansões
Desigualdade sem ter fim

Puta vida merda cagalhões
Até parece que sou filho do azar
Pois até o Euro Milhões
Só merda me está a dar

Aquela Casa da Música
Que não tem nada no Porto
Um insulto a quem não tem
Um minuto de conforto
Um insulto a quem não tem
Um minuto de conforto
Os vintes e dois mil milhões
Todos sabem para onde vão
Para a Ota e TGV
E não vai sobrar tostão
Para a Ota e TGV
E não vai sobrar tostão

Puta vida merda cagalhões
Porque será que tem que ser assim?
Os casebres e as mansões
Desigualdade sem ter fim

Puta vida merda cagalhões
Até parece que sou filho do azar
Pois até o Euro Milhões
Só merda me está a dar

F.C. Porto-Benfica, 2-0


A humilhação não chegou a ser gorda, mas foi cruel. O F.C. Porto ganhou com toda a justiça num jogo em que nem foi propriamente brilhante. Durante algum tempo deu mesmo a sensação de estar mais preocupado em fazer a festa do que outra coisa. Entrou em campo em ritmo descontraído, divertiu-se com os olés que se soltaram desde o apito inicial, marcou no primeiro remate e colocou a cabeça adversária no cepo.

Nessa altura sorriu. O que foi um mau princípio. Sobretudo porque perdeu competência. Se existe palavra que define esta equipa é exactamente essa: competência. Quando não é competente, este F.C. Porto não é o F.C. Porto. Pois durante um período largo de tempo não preencheu os espaços como costuma fazer, não colocou em campo os automatismos quase mecânicos, não explorou a linha de fundo. Enfim, não foi competente.
Com isso adiou a festa. Permitiu que o Benfica, alimentado pela fúria da humilhação (a humilhação suprema, sublinhe-se, porque os encarnados têm acumulado humilhações), saísse a jogar, tivesse posse de bola, acreditasse que era possível evitar a derrota. Verdadeiramente nunca mostrou argumentos para isso, mas chegou a acreditar. Em dois ou três remates chegou mesmo a colocar o guarda-redes Hélton sobre pressão.

Um Benfica que se colocou a jeito... há muito tempo.

O problema do Benfica não foi esta noite, de resto. O problema do Benfica vem de longe. Não foi no Dragão que a equipa se colocou a jeito para ser humilhada. A exibição encarnada foi aliás o somatório de todas as frustrações vividas durante a época. Era quase impossível os jogadores fazerem melhor do que fizeram. Até porque o maior adversário nunca foi o F.C. Porto, o maior adversário do Benfica foi o próprio Benfica.



Foi a ausência de uma linha de rumo, de uma ideia de futebol, de uma coerência dentro de campo. O jogo encarnado vive da capacidade individual de dois ou três jogadores que valem mais do que a equipa deixa mostrar. Era impossível fazer mais, por isso. A entrada de Cardozo foi sintomática. O paraguaio pareceu dizer a Di Maria que devia ir para a direita, para o lugar do substituído Maxi Pereira, enquanto ele ficava no ataque.

Di Maria não compreendeu e ficou a perguntar o que fazia. Claramente desorientado. Rui Costa disse-lhe para ficar no meio, que ele próprio iria para a direita. Rodriguez disse-lhe depois para ir para a esquerda, que ele ficaria no meio. A coisa ficou assim, mas dois minutos depois ainda se discutiam posições. Chalana dava indicações do banco, mas deu a sensação que estrutura nunca chegou a compor-se. Vale tudo, até mandar chamar a polícia.

Por isso é justo dizer que a primeira parte do F.C. Porto foi um golpe de misericórdia. A equipa podia ter feito muito mais, mas pareceu não estar para aí virada. Na segunda metade, aí sim, fez regressar a festa. Com todo o esplendor que merece. Marcou mais um golo, outra vez por Lisandro (ele que já tinha feito o primeiro e colocou-se cada vez mais como goleador do campeonato), e desperdiçou mais meia-dúzia de oportunidades.

A equipa percebeu que se queria aproveitar a oportunidade para brindar as bancadas cobertas de entusiasmo até às orelhas tinha que fazer por isso. E fez. Esteve mais rápida, mais acutilante, mais séria. Sobretudo após a entrada de Mariano a equipa cresceu que se fartou. Nessa altura colocou a descoberto todas as fragilidades encarnadas e soltou a festa das bancadas. Afinal de contas era isso que os adeptos queriam.

O resultado não engordou mais do que isso, mas nem foi preciso. Até final só deu festa. Começou tarde, mas ficou sem hora para acabar. Os adeptos do F.C. Porto saíram do estádio de sorriso nos lábios, provocado também pela despedida ao som do «Chamem a polícia», dos Trabalhadores do Comércio. Enfim, deu para tudo. O Benfica, repete-se, colocou-se a jeito. Durante vários minutos descarregou a fúria sobre o árbitro, mas Bruno Paixão foi o menos culpado.

Crónica de Sérgio Pereira

Tirada do Site MAIS FUTEBOL








«Não vamos atirar a toalha ao chão»


Fernando Chalana acredita nesta equipa
«Quem viu o jogo, viu Benfica atrevido, sobretudo na primeira parte. O Benfica veio aqui para discutir o jogo, fez uma grande primeira parte, contra um F.C. Porto já campeão. Estamos na luta pelo segundo lugar, faltam nove pontos. Viu-se a resposta dos jogadores do Benfica, tentámos mas não conseguimos. Queríamos agradecer aos benfiquistas do Norte, mas não só. Vamos lutar até ao fim, vamos fazer tudo e não vamos atirar a toalha ao chão.»
E Eu que pensava que só nos desportos de combate é que se atirava a toalha ao chão!
O Procrastinador

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Bento XVI - O Vaidoso

Há quem diga que a Santa Madre Igreja é humilde e recebe no seu regaço pobres, ricos, penteados e despenteados. Talvez seja assim, duvido muito, tendo em conta que a grande organização mundial, chamada igreja católica permanece viva até hoje pelos grandes roubos na Europa, desde a idade média a igreja católica arranca dinheiro de muito mais gente do que se imagina.

No século XV quando a peste negra matou milhões de pessoas no mundo, famílias inteiras morriam e a igreja católica tomava posse de todos os seus pertences.

Havia pessoas que eram enganadas por padres a quem pagavam uma imensa quantia em dinheiro para assim "terem um lugar no céu".

Ainda se reclama dessas igrejas evangélicas que existem agora em todo o lado, tudo bem, mas sinceramente, a igreja Universal, a igreja Maná e muitas outras que existem, não possuem catedrais feitas de ouro e pedras preciosas como algumas igrejas católicas.

Quanto ao Papa, penso que Jesus Cristo não tinha sapatos Prada, muito menos usava um Cartier, segundo o que me ensinaram, era uma pessoa humilde, pobre, sofreu e morreu por nós.

Acho que o cognome do Papa Pio XVI devia ser “O VAIDOSO”!

Hummmmm! Não sabem do que estou a falar... então convido-vos a lerem o seguinte artigo:

http://www.bushnelloutdoorproducts.net/x_bop_x/press/serengeti/press_clippings/others/april%20to%20June06/2006-05-30~1608@HOMEM_MAGAZINE_(PRESSE_PORTUGA.pdf



O Procrastinador

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Sporting 5 - Benfica 3 (16/04/2008)

Benfica e o "Caneco" de Portugal

Meus queridos amigos,

Sendo do conhecimento público que o Procrastinador não é Benfiquista, não posso deixar de vir aqui publicamente expressar a minha opinião sobre o que se anda a passar no futebol nacional.

Estou siderado!

O GRANDE BENFICA ESTÁ SIDERADO!

Isto não quer dizer mais que estar a sofrer a influência funesta dos Astros!
E está tudo dito!

Um indivíduo pode lutar até à última gota de sangue contra ventos e marés, mas contra os Astros???

Não dizem que quando alguém nasce tem um destino a cumprir e que esse destino está escrito nos Astros??? Não sei em que língua o destino foi redigido, nem quem lavrou tal projecto de vida, mas se está escrito, se foi reconhecido, provavelmente até foram afixados Editais, está dentro das normal universalmente reconhecidas.

Portanto legalmente nada há a fazer!

Mas meus amigos… o que é o presente, o futuro, mesmo sob intervenção negativa… influência FUNESTA dos Astros, sem o passado???

Instigo a nação Benfiquista a contemplar as glórias passadas (a única coisa que resta) e adestrar respostas para emudecer os ímpios.

O Benfica continua a ser o maior Clube do mundo e talvez um dos maiores de Portugal, não deixem que vos tentem incutir o contrário.

Quando alguém tiver a afronta de dizer:

“Esta época foi para esquecer!”

Arrematem com dados concretos, com valores, resultados, com Taças, Copos e Alguidares!

Perguntem-lhes de que clube são…

Do PORTO???

Ahhhh! Já se devem ter esquecido dos 6-2, no Final da Taça de 1963/64, e dos 5 sem resposta no Final da Taça de 1952/53!!!!????

Acreditem que calam logo esse morcão… nem sabe onde se há-de meter!

Se o for do Sporting, esfreguem-lhe os 5-4 no Final da Taça de 1951/52, e como epílogo esclareçam que nessa final só não levaram mais porque os jogadores ainda não tinham dissipado a estafa do Final da Taça do ano anterior contra os Morcões… e nessa altura acrescentam o aranzel que deram ao gajo do FCP.

Lembrem-se que há sempre caramelos que têm mau perder e são bem capazes de virem com argumentos tipo testemunhas do Jeová. Para esses rematem com o 5-1 contra a Académica em 1950/51 e contra o Vitória de Setúbal em 1942/43, mas se mesmo assim o tipo continuar com ar empertigado… o 8-0 Contra o Estoril em 1943/44 é remédio santo.

Quando é que o Porto, o Sporting ou qualquer outro clube menor conseguiu um resultado desses numa Final da Taça???

Só o BENFICA meus amigos!

Mantenham a esperança (que é sempre a última a morrer) pode ser que a 18 de Maio surja a vingança na forma de um raio divino (Deus só pode ser Benfiquista) que fulmine todo o plantel do Sporting e do FCP, erguendo-se do meio das cinzas as asas de VITÓRIA, levando nas garras o Caneco, sagrando o GLORIOSO Campeão de Portugal.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Aconteceu nas Finanças…

A Função Pública tem funcionários muito bons, tem alguns bons e tem meia dúzia que não são possíveis de classificar. Claro que são normalmente estes últimos não classificáveis que transmitem uma imagem de incompetência de todo o funcionalismo público para o exterior.

Não sei se a história que vou contar é um caso de várias incompetências juntas, se um mero caso de azar por parte de um contribuinte português.

No fim do ano (2007) um amigo meu, abateu o popó velhinho e aproveitando uma campanha, adquiriu a crédito um Ford Fiesta.

No início deste ano, dirigiu-se às Finanças para saldar o novo imposto, os carros novos já não pagam selo, mas nas Finanças foi informado que estavam sem sistema informático, e como tal não era possível liquidar o tal imposto.

Compreensível!

Passado uns tempos, talvez um mês depois, o meu amigo voltou às Finanças e desta vez já tinham “sistema”, mas o carro ainda não constava na “base de dados”. Se não constava não era possível liquidar o imposto.

Compreensível!

Novamente, uns tempos mais tarde, o meu amigo voltou às Finanças e desta vez havia “sistema” e a viatura também já constava na “Base de Dados” mas o prazo para pagamento do imposto já tinha esgotado.

Cobraram ao meu amigo 100 Aéreos de imposto acrescidos de 15 Aéreos de multa.

Compreensível????

Não sei!

Sei que o meu amigo foi compreensível com as falhas do “sistema” e com a demora na introdução dos dados da viatura na “base de dados”, mas o sistema é cego, não o conhece de lado nenhum e PIMBA, acrescenta-lhe um bónus ao valor do imposto a pagar.

O meu amigo, com bom contribuinte que é, pagou e não bufou, tendo sido advertido pela Senhora Funcionária que não era obrigado a pagar a multa naquela altura, mas que posteriormente seria notificado para proceder ao pagamento da multa.

Compreensível!


O Procrastinador

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Amolgadela

Caros amigos,

Na Quarta-feira, mais ou menos a seguir à hora de almoço, à frente de um dos muitos "Serviços Público" deste nosso pequeno Jardim, uma senhora Doutora que tinha o carro estacionado no espaço reservado a viaturas celulares, foi prendada com uma valente amolgadela na viatura.

Segundo parece foi coisa pouca, coisa que se resolve com uns míseros 800 Aéreos (segundo o que disse a Senhora).

Até aqui tudo bem, batidas acontecem todos os dias, e que eu saiba não há lugar onde se possa estar livre de dar ou receber galardão idêntico.

Acontece que ninguém viu nada, mesmo estando à entrada uma viatura celular e um carro da PSP, mais uma série de funcionários a fumar o seu cigarrito.

Sim, ali fumam na rua. Não se pode fumar agora em edifícios públicos!

O cenário fica completo se juntar-mos mais um ou dois advogados, três ou quatro mirones, a senhora da residencial a passear o cãozinho, e a câmara de segurança à entrada da garagem!

Eu disse Câmara de Segurança, porque foi na rua, porque o tal "Serviço" é equipado com um sistema de segurança sofisticado, criando o que os técnicos chamam de circuito fechado.

Um Circuito fechado é uma coisa tipo Big-Brother, todos os cantos estão a ser observados (informo que o dito tribunal está apetrechado com umas 16 câmaras)

A senhora Doutora, proprietária do carro estacionado no local, onde em tempos rebocaram o meu TOY, e onde um amigo e colega meu, se viu também em tempos idos, na eminência de ver o seu Mastorbicha ser multado, tudo em virtude de estar parado numa zona reservada exclusivamente a viaturas celulares, teve quase um parto, ali mesmo no meio do passeio. O parto só não ocorreu porque a senhora não se encontrava em estado de graça.

A senhora depois de se recompôr, tentou junto das senhoras da portaria saber se viram alguma coisa, e como ninguém pelos vistos viu ou ouviu algo… a senhora virou-se para a câmara de segurança e falou:

“Câmara, Câmara, Câmarazinha…
Viste quem bateu na minha carrinha???”

Mas a Câmara não lhe respondeu, pelos vistos sofria de miopia desde tenra idade, e o mais provável é que só tivesse vislumbrado umas sombras.

A senhora Doutora tentou então falar com a senhora manda-chuva do "Serviço", mas infelizmente não estava, já tinha saído.

Virou-se então novamente para as senhoras da portaria, que viam a vida delas a ficar complicada, uma vez que necessitavam de chegar cedo a casa para prepararem o jantar para os maridinhos, mas como a coisa estava, o melhor mesmo era telefonarem e informarem os queridos que se ajeitassem com umas latinhas de atum, que têm uma abertura fácil. Não se podiam esquecer de avisar para terem cuidado, não fossem eles, por falta de prática, cortarem-se nas latas malvadas.

Depois de cerrado inquérito sobre o funcionamento, responsabilidade na manutenção do equipamento, gravação de imagens, armazenamento da informação, etc., ficou a saber que naquele serviço, ninguém, do mais pequenino ao mais desenvolvido física e intelectualmente, sabia como o equipamento funcionava… e como cúmulo, se estaria sequer a funcionar.

Ficou a saber que as senhoras da portaria logo quando chegavam ao "Serviço"… ou seja, logo de manhã depois de terem chegado ao "Serviço" e depois de voltarem a sair para tomarem o primeiro cafezinho… ou melhor, logo de manhã depois de terem chegado ao "Serviço", de terem tirado os casacos, terem ido à casa de banho, terem telefonado para toda a família, mesmo para os parentes residentes no estrangeiro, e finalmente terem regressado ao "Serviço" após o abandonarem por breves instantes para o tal primeiro café da manhã, carregavam num botão (único) na parte da frente de um computador colocado na portaria… e mais nada!

A Senhora Doutora compreendendo finalmente que dali não levava nada pediu para ligarem ao senhor, que dava apoio àquele "Serviço" na área das novas tecnologias.

Reparem!
Se o problema fosse uma caneta BIC sem tinta não havia nada a fazer porque a senhora manda-chuva do estamine não estava e nem sequer havia possibilidade de a contactar, mas como se tratava de um equipamento MODERNO, devia ser certamente coisa para um caramelo que tratava das NOVAS TÉCNOLOGIAS.

Gostaria de informar que o incidente que deu origem a tal rebuliço ocorreu a seguir à hora de almoço, e naquele momento em que decidiram ligar para o mecânico dos computadores já o sol ia em declínio acelerado.

Ora bem, a senhora manda-chuva do tal "Serviço Público" já não estava e não era possível contactá-la, mas mesmo não estando àquela hora o tal bezerro das novas tecnologias era sempre possível entrar em contacto com ele telefonicamente. Segundo parece esses indivíduos até quando vão à casa de banho levam o telemóvel, que como devem imaginar não é um trambolho como o vosso mas sim um instrumento da última geração em comunicações.

Dizer que é um telemóvel da última geração talvez seja um exagero muito grande, dizer que é da penúltima, talvez não deixe de ser um exagero na mesma, mas também não interessa aqui o modelo nem a marca do fabuloso instrumento para falar à distância, o que interessa é que o Senhor atendeu o telefone e foi muito prestável.

Falou primeiro com cada uma das senhoras da portaria e de seguida com a Senhora Doutora. Tratando cada uma delas com a urbanidade e profissionalismo que se espera de um técnico.

Ao atender o telemóvel e reconhecendo a voz da primeira interlocutora saudou-a com um “AI, O CARALHO!”

Com a segunda, empregou várias vezes um termo técnico da profissão “CUM CANECO!

E finalmente com a terceira, que era a senhora Doutora, resolveu o problema:

“Ó DRª… NÃO TENHO NADA A VER COM ISSO, LIGUEM PARA A CENTRAL DE ALARMES, PARA A SENHORA MANDA-CHUVA, PARA O GAJO QUE MANDOU INSTALAR ISSO!”

Lá está o que costumo dizer… “mais vale telefonar a quem sabe!”

Telefonaram então para a empresa de segurança, que prontamente enviou um perito para avaliar a situação. Estas coisas todas demoram o seu tempo. Quando o funcionário da empresa de segurança chegou, já o elemento que dá apoio às novas tecnologias daquele "Serviço" devia estar a jantar e muito provavelmente a senhora manda-chuva, já estava a dormir ou na pior da conjecturas a brunir a roupa, que ia trajar no dia seguinte.

Segundo o que me foi relatado, o perito era muito jeitoso, mas infelizmente não podia fazer grande coisa, isto depois de estar uma boa meia hora de volta do tal computador da portaria, o tal que só tinha um botão na parte da frente, porque para poder fazer alguma coisa necessitava de uma password.

É compreensível que um técnico de uma empresa de segurança que é enviado para um determinado local para aplacar os ânimos de três senhoras, duas que tinham os maridos no hospital porque entretanto se descuidaram e dilaceraram os pulsos, enquanto tentavam abrir umas latitas de atum, e uma terceira que devia estar feliz por ter o carro amassado, não soubesse as passwords para aceder às gravações.

Isto partindo do principio que havia algures uma gravação.

Se queriam alguém que soubesse as passwords deviam ter ligado para empresa de segurança a pedir exactamente isso, mas não… telefonaram a solicitar para enviarem alguém porque tinha ocorrido um acidente e gostariam de ver as imagens.

Como este relato já vai longo, e estou com alguma premência em ir ao WC baixar a pressão de minha bexiga, vou concluir muito sucintamente.

A senhora Doutora deu a sua demanda por respostas encerrada, com a promessa que no dia seguinte voltaria à carga.

No dia seguinte, ontem portanto, a senhora Doutora foi falar com a senhora manda-chuva do "Serviço", que por sua vez voltou a falar com o elemento de apoio às novas tecnologias, que repetiu o que já tinha dito às três senhoras no dia anterior.
Elucidada embarcou em busca das imagens extraviadas…
E assim acaba a história!
Desculpem mas tenho que ir…deixei sair dois pingos…

O V/ Procrastinador

P.S.- Desculpem ter interrompido assim a narrativa, mas foi por um motivo muito forte. Agora já estou mais aliviado e gostaria de aditar mais umas coisas.

1º- Depois do técnico da empresa de segurança se ter deslocado ao tal "Serviço", as imagens que podiam ser vistas no monitor do computador que está na portaria e que só tem um botão, deixaram de o ser… as câmaras do portão da garagem, dos dois pisos de garagem e as do R/C, deixaram de transmitir imagem. Mas isso também não é muito importante uma vez que sobejam as câmaras dos restantes seis pisos.

2º- A Senhora manda-chuva do tal "Serviço Público", ficou a saber que para visualizar imagens que não fossem as que estão a ser difundidas em directo no monitor do computador da portaria, teria que ter um determinado software instalado numa máquina qualquer e assim, SIM!

3º- A Senhora manda-chuva do tal "Serviço" ficou ainda a saber que fora de horas não há gravações. O equipamento só começa a gravar caso o alarme dispare. Se o alarme estiver desligado, não há nada para ninguém.