A Função Pública tem funcionários muito bons, tem alguns bons e tem meia dúzia que não são possíveis de classificar. Claro que são normalmente estes últimos não classificáveis que transmitem uma imagem de incompetência de todo o funcionalismo público para o exterior.
Não sei se a história que vou contar é um caso de várias incompetências juntas, se um mero caso de azar por parte de um contribuinte português.
No fim do ano (2007) um amigo meu, abateu o popó velhinho e aproveitando uma campanha, adquiriu a crédito um Ford Fiesta.
No início deste ano, dirigiu-se às Finanças para saldar o novo imposto, os carros novos já não pagam selo, mas nas Finanças foi informado que estavam sem sistema informático, e como tal não era possível liquidar o tal imposto.
Compreensível!
Passado uns tempos, talvez um mês depois, o meu amigo voltou às Finanças e desta vez já tinham “sistema”, mas o carro ainda não constava na “base de dados”. Se não constava não era possível liquidar o imposto.
Compreensível!
Novamente, uns tempos mais tarde, o meu amigo voltou às Finanças e desta vez havia “sistema” e a viatura também já constava na “Base de Dados” mas o prazo para pagamento do imposto já tinha esgotado.
Cobraram ao meu amigo 100 Aéreos de imposto acrescidos de 15 Aéreos de multa.
Compreensível????
Não sei!
Sei que o meu amigo foi compreensível com as falhas do “sistema” e com a demora na introdução dos dados da viatura na “base de dados”, mas o sistema é cego, não o conhece de lado nenhum e PIMBA, acrescenta-lhe um bónus ao valor do imposto a pagar.
O meu amigo, com bom contribuinte que é, pagou e não bufou, tendo sido advertido pela Senhora Funcionária que não era obrigado a pagar a multa naquela altura, mas que posteriormente seria notificado para proceder ao pagamento da multa.
Compreensível!
O Procrastinador
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