Coisas soltas...

Neste últimos dias voltei a ouvir coisas sábias do homem que homenageei no Estigma do Procrastinador, à uns tempos. Um Homem como muitos outros… Um Homem que na altura do meu Post, estava na calha para ser o manda-chuva do PSD. Infelizmente tal não aconteceu e vou ter que continuar a sonhar com um Carnaval na Assembleia da República.

Refiro-me ao Ilustre Alberto, Dr. Alberto João Jardim.

Num comício com milhares de militantes sociais-democratas madeirenses, João Jardim, teceu duras criticas ao actual Governo e principalmente a José Sócrates, considerando um “insulto” que Portugal seja governado pelo actual primeiro-ministro.

O líder madeirense classificou o primeiro-ministro como «um inimigo da madeira», acusando-o de querer «parar com o desenvolvimento roubando dinheiro» à região autónoma.

O Sr. Dr. disse:

“Quero dizer aos portugueses que vivem em Lisboa que isto chegou a um tal estado que não estejam à espera dos partidos políticos da oposição. Somos nós, povo, que temos que mudar Portugal”.

E disse ainda:

«É um pais que está acovardado, é um pais que está rendido, é um pais que está completamente conformado, mas há aqui, na Madeira, um Portugal que não se conformou».

No mesmo comício, outro ilustre, nomeadamente o Secretário-geral do PSD Madeira, Jaime Ramos, também não ficou atrás do Jardim.

Não senhor… as doutas palavras do Secretário-Geral, fizeram tremer o Sócrates, o Inimigo da Madeira.

O Senhor ameaçou com uma acção de despejo, o que acho muito bem…

Quem quer ter ilhas no Atlântico «tem de pagá-las, tem de sustentá-las».

«Se Portugal quer manter a Madeira unida a Portugal tem de pagar a tempo e horas senão vai ter uma acção de despejo».

Já o presidente do Governo Regional dos Açores, o socialista Carlos César, à uns dias confessou estar «profundamente decepcionado» pela decisão de Cavaco Silva de requerer a fiscalização preventiva da constitucionalidade do decreto que aprovou a revisão do Estatuto Político-Administrativo da Região.

Talvez também vá requerer uma acção de despejo, digo eu, uma vez que os Açores também são ilhas no Atlântico.

Mas o que me deixou verdadeiramente maravilhado, foi o acontecimento na passada Sexta-feira no Porto.

Não me refiro à contratação do avançado brasileiro Givanildo Souza, mais conhecido por Hulk, numa transferência a envolver a quantia de 10 milhões de euros por metade do passe, do FCP.

Refiro-me sim à “festa” que se realizou no terraço do Clube Bela Cruz, no Porto, com 150 convidados VIP, todos vestidinhos de… BRANCO.

Pergunta agora o amigo leitor:

- Quem são esses 150 convidados VIP?

- Porque foram todos vestidos de branco?

- O que se festejava nessa festa?

Se o amigo leitor fez, mesmo que mentalmente uma destas perguntas, não passa de um Equus asinus, ou seja, mamífero solípede, perissodáctilo, mais conhecido por BURRO.

A Festa, não foi nada mais que a estreia discográfica de José Castelo Branco!

NÂOOOOOOOOO! Diz o amigo Leitor…

SIMMMMMM! Digo eu…

O OMNI (Objecto Maricas Não Identificado) José Castelo Branco vai lançar em Setembro um CD Single com cinco temas, que vai ser vendido em complemento de uma revista cor-de-rosa.

Em Outubro, estará finalmente disponível nos escaparates nacionais, o CD com estes e mais sete temas.

Mas como Setembro ainda vem longe, o marchand de arte especialista em reality shows, decidiu fazer uma festa onde mostrará os seus dotes vocais secundado por uma banda e duas bailarinas

Para terminar… vou falar de outra festa.

Uma Festa de "casamento"… Chamem-lhe Boda, chamem-lhe um último desejo, chamem-lhe o que quiserem, mas foi uma notícia que me deixou com uma lágrima no canto do olho.

Segundo o britânico The Telegraph, Reece Fleming tinha quatro anos quando os médicos lhe diagnosticaram leucemia.

Em Maio deste ano, quando lhe disseram que teria apenas algumas semanas de vida, Reece confessou aos pais que queria voltar a reatar a relação com a companheira de escola de quem já fora tão amigo, mas de quem se tinha distanciado: Elleanor Purgslove.

Os pais decidiram ajudá-lo e organizaram uma festa para a qual também convidaram a menina.

Os dois continuaram a ver-se e num desses encontros, com uma pistola de laser de brincar na mão, Reece pediu Elleanor em casamento.

Ela aceitou e os pais de ambos abençoaram a união, organizando de seguida o "casamento", a 4 de Julho.

Embora o "casamento" não tenha qualquer valor legal, houve alianças, boda, passeio de limusina e copo de água.

No dia 5, Reece morreu em casa, recordando-se a mãe do último comentário do filho:

«Agora posso ir».

Um Abraço
O Vosso Procrastinador